O TRE-RJ foi contemplado com o Selo Linguagem Simples 2024, certificado recém-criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que reconhece boas práticas de órgãos do Poder Judiciário relacionadas à escrita direta e compreensível em seus comunicados. O presidente da Corte Eleitoral Fluminense, desembargador Henrique Figueira (à direita, na foto), recebeu o selo durante solenidade realizada nesta quarta-feira (16), no Supremo Tribunal Federal (STF).

Representantes de 48 tribunais foram premiados. A 1ª edição do Selo Linguagem Simples contou com 750 iniciativas inscritas, das quais 60 foram classificadas. Ao todo, 23 tribunais da Justiça Estadual tiveram iniciativas premiadas ao lado de 10 tribunais do Trabalho, nove tribunais Eleitorais, dois tribunais da Justiça Militar e dois da Justiça Federal, além do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF). 

Entre as iniciativas que contribuíram para pontuação no selo estão a Política de Linguagem Simples criada pelo Tribunal, bem como o guia sobre o tema, além de eventos e  capacitação de servidoras(es). Além disso, a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Cave) publicou os primeiros editais neste formato simples, a SGP produziu vídeo de divulgação do Super PS (Plano de Saúde) e a Ouvidoria aprimorou sua página na internet.

A gestora do Elabora-Rio, Núcleo de Inovação do TRE-RJ, Renata Sodré comemora o resultado da premiação. “Temos muito orgulho em dizer que fomos pioneiros entre os tribunais eleitorais na adoção da linguagem simples”, enfatiza.

Renata acredita que a linguagem simples vem ganhando cada vez mais espaço e relevância no Tribunal, inserindo-se na cultura organizacional. “Comunicarmos de forma simples não pode ser visto como uma tendência passageira, mas como um verdadeiro ato de empatia e respeito com nossos eleitores e com toda a sociedade”, completa.

A chefe da Seção de Desenvolvimento de Iniciativas Estratégicas (Sedine), Larissa Biajoli, faz coro à colega, destacando que a Linguagem Simples vai além da alteração na forma como são redigidos os textos. “Por meio dela, o Tribunal pode se destacar com uma atuação acessível, inclusiva e humana”, afirma Larissa.