Gestão de Riscos

TRE-RJ ASGERI Logo GR - Transp - Sem delineado
Logo da Gestão de Riscos do TRE-RJ

 

O TRE-RJ, como toda organização, tem um propósito de existir, uma missão a realizar, e precisa continuamente gerar valor para os destinatários de seus serviços. A atuação do Tribunal, em síntese, é direcionada no sentido de prestar o melhor serviço possível aos eleitores, candidatos, partidos políticos e sociedade, que são os grupos de clientes desta instituição, conforme podemos observar em sua Cadeia de Valor.

Contudo, desde o momento em que são recebidos os recursos necessários até a efetiva entrega de valor na outra ponta da cadeia, existem incertezas que podem interferir nas transformações operadas no âmbito dos diversos processos internos, de forma negativa ou positiva, ou seja, com potencial para dificultar ou facilitar a consecução dos planos, metas e objetivos que foram traçados pelo Tribunal.

A Gestão de Riscos é a aplicação sistemática de políticas, procedimentos e práticas de gestão que possibilitam aos gestores identificar e tratar essas incertezas e as suas consequências com eficácia e eficiência, reduzindo surpresas e prejuízos ou melhorando as chances de as oportunidades serem bem aproveitadas.

 

Risco é o efeito da incerteza nos objetivos.

ABNT NBR ISO 31000:2018

 

SISTEMA DE GOVERNANÇA E GESTÃO DE RISCOS DO TRE-RJ

O sistema de governança e gestão de riscos do TRE-RJ foi estabelecido pela Política de Gerenciamento de Riscos do TRE-RJ, aprovada pela Resolução TRE-RJ nº 1.101/2019. Nesse documento encontram-se definidos os objetivos, princípios, diretrizes, processos e responsabilidades a serem observados no gerenciamento de riscos do Tribunal.

A distribuição de responsabilidades sobre a gestão de riscos no TRE-RJ busca adotar, como melhor prática, o Modelo das Três Linhas do IIA (Institute of Internal Auditors), que diferencia os papéis dos órgãos de governança (responsáveis pela supervisão organizacional, por garantir integridade, liderança e transparência e pela prestação de contas às partes interessadas), os papéis que cabem à gestão (1ª e 2ª linhas) e os papéis da auditoria interna (3ª linha).

 
1ª LINHA
 2ª LINHA 3ª LINHA

• Os papéis de primeira linha estão mais diretamente alinhados com a entrega de produtos e/ou serviços aos clientes do órgão, incluindo funções de apoio.

• Cabe-lhes liderar e dirigir ações e aplicação de recursos para atingir os objetivos do órgão, garantindo a conformidade com as expectativas legais, regulatórias e éticas.

• São diretamente responsáveis pelo gerenciamento dos riscos dentro de suas esferas de responsabilidade, conforme os limites de exposição a risco aceitáveis pelo órgão.

• Os papéis de segunda linha fornecem assistência no gerenciamento de riscos à primeira linha e ao órgão de governança.

• Geralmente são atribuídos a especialistas e envolve monitoramento, assessoria, orientação, teste, análise e reporte sobre assuntos relacionados ao gerenciamento de riscos.

• Compõe a terceira linha a auditoria interna, que presta avaliação e assessoria independentes e objetivas sobre a adequação e eficácia da governança e do gerenciamento de riscos do órgão.

• Isso é feito através da aplicação competente de processos sistemáticos e disciplinados, expertise e conhecimentos. Suas descobertas são reportadas à gestão e ao órgão de governança para promover e facilitar a melhoria contínua.
É exercida por todas as unidades do TRE-RJ, por meio dos servidores e gestores. É exercida pela Assessoria de Gerenciamento de Riscos e Controle Interno (ASGERI) e por alguns comitês de apoio à governança, dentre os quais se destaca o Comitê de Gestão de Riscos (CGERI). É exercida pela Secretaria de Auditoria Interna.

 

METODOLOGIA

A metodologia de gerenciamento de riscos adotada pelo TRE-RJ, descrita no Manual aprovado pelo Ato GP nº 462/2019, busca estabelecer uma rede de governança interna, na qual a gestão de riscos de processos, projetos e atividades possam estar integrados.

No documento, são apresentados os principais termos, conceitos e definições do processo de gerenciamento de riscos, orientando os gestores na sua execução.